Na apresentação “Brazil Agribusiness Market: Connecting Sustainable Technology with Profitability”, o presidente da Embrapa Celso Moretti destacou a evolução da agricultura brasileira, citou que antes dos anos 1970 a pobreza rural era dominante, havia crises de fornecimento de alimentos constantes, e o país era conhecido apenas pela produção de café e açúcar. E que desde então, o Brasil investiu em pesquisa agrícola, estabelecendo uma trajetória de aprendizagem sobre produção agrícola baseada em ciência. A evolução passou por três grandes fases: expansão, competitividade e sustentabilidade. Exemplificou:
“Nossos alimentos hoje alcançam todo o planeta. São mais de 800 milhões de pessoas e mais de 200 países.”
Moretti chamou a atenção para o fato de a Embrapa atuar fortemente em pesquisas, apoio e transferência de tecnologia para empresas, consultorias e produtores rurais para a implementação de um conjunto de iniciativas que visam a descarbonização da agricultura.
O presidente da Embrapa também chamou a atenção para o fato de que todos os modelos de negócios serão afetados pela transição do carbono zero até 2050 e lembrou que, além de dominar tecnologia baseada em baixo impacto sobre emissões, o Brasil cultiva apenas 7,6% de sua área total, muito menos do que alguns dos mais importantes países do mundo. Dinamarca, por exemplo, ocupa 76,8%; Reino Unido, 63,9%; e Índia, 60,5%.
Para Celso Moretti, por sua trajetória, investimento em ciência e conhecimento disponível, o Brasil “está muito bem-posicionado para dar soluções em tecnologia e alimentos para o mundo com sua agricultura baseada em ciência”, disse.
Fonte: Canal Rural, 16 de Novembro de 2021